sexta-feira, 8 de junho de 2012

PUBRICIDADE*

Quando eu me iniciei na atividade, em uma agencia de propaganda trabalhavam no estúdio, pelo menos, três pessoas: um redator, um diretor de arte e um produtor gráfico. Por mais enxuta que fosse a agencia, sem esses três profissionais seria quase impossível se fazer um simples folheto.
Naturalmente a esses profissionais se acrescia um midia (responsável pelo planejamento, compra e controle de veiculação) e um contato (responsável por traduzir as necessidades do cliente e planejar os meios de atingí-los).
Após o boom da informática, com o advento dos programas gráficos se tornando acessíveis para os simples mortais, abriu-se a possibilidade de qualquer um produzir peças publicitárias. Mas, veja bem que eu disse produzir e não criar. Para criar uma peça que atinja o público-alvo de maneira certeira, com um mínimo de retorno, é necessário um background. E isso somente a experiência, aliada a uma formação de alto nível, pode dar. E não estamos falando de cursos universitários que, pagando, dão diploma a qualquer analfabeto funcional.
O resultado disso são as excrecências com as quais nos deparamos todos os dias ao abrir os jornais, ligar a TV ou receber um folheto nas ruas.
Mas o grande culpado é o empresariado que julga estar economizando ao contratar os serviços de profissionais não qualificados por preços irrisórios.
E todos nós sabemos que barato ou caro é muito relativo. Se obteve resultado a um custo compatível foi barato. Se gastou pouco, mas não obteve resultado, é caro.
O que esse empresários  que só se preocupam com o valor se esquecem é que propaganda ou promoção de vendas pode ser investimento ou despesa. Se contratarem uma agencia qualificada gastarão um pouco mais, mas os resultados serão muito melhores. Serão melhor assessorados não só no que fazer, mas como fazer, e por que fazer.
Tenho tido a oportunidade de travar conhecimento com empresários que nem tem a mínima ideia do público que deseja atingir, muito menos ainda do apelo a ser utilizado e como sensibilizá-lo. Se o sujeito nem sabe quem é o seu cliente, como pode fazer propaganda eficiente? E um bom profissional pode ajudá-lo a identificar seu público-alvo, quais apelos utilizar, indicar os meios mais eficazes e fazer  o material adequado a cada público específico.

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