Ontem, como havia me deitado mais cedo que de costume, perdi o sono e, de madrugada, fiquei zapeando pelos canais. Num deles, que não me dei ao trabalho de memorizar, pois estava já com sono, estava uma discussão sobre a situação atual do mercado de livros e perspectivas para o futuro. Peguei justamente na hora em que a presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros desfiava os números mais significativos:
- somente 33% das famílias em que, pelo menos uma pessoa, tem curso superior compraram um livro, que não fosse escolar, no ano passado;
- segundo o IBGE, apenas 28% dos municípios brasileiros tem uma livraria ou mais.
Embora, compre poucos livros pois prefiro pegá-los em bibliotecas públicas, sou obrigado a concordar com a debatedora quando ela diz que os livros poderiam ser mais baratos, mas não são tão caros assim, se comparados com assinaturas de tv a cabo ou aluguel de filmes em locadoras.
Como frequento bibliotecas públicas amiúde posso confirmar que não são os locais mais concorridos, principalmente pelos jovens. Os poucos frequentadores normalmente tem uma idade um pouco mais avançada.
É, cada vez se lê menos...
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