terça-feira, 17 de maio de 2011

A NOVA DEMOGRAFIA

O começo do milênio será um marco na história da humanidade: pela primeira vez na história, a população urbana global será maior que a rural. Já somos mais de 6,5 bilhões de habitantes e, mesmo com o decréscimo da taxa de aumento populacional, a cada ano são mais 75 milhões de pessoas no planeta.Tudo em decorrência dos avanços em tecnologia, ciência, medicina, nutrição e saúde pública.
Mas, se por um lado aumenta a espectativa de vida, por outro lado o avanço tecnológico perpetua os problemas de distribuição de renda. Sómente os países e pessoas mais abastadas tem acesso ao que de mais moderno a tecnologia oferece. Sem os equipamentos e o conhecimento os mais pobres ficam à margem da economia de mercado.
Dentre os dez países mais populosos do planeta, oito tem graves problemas de distribuição de renda.
Estar fora do ambiente virtual em uma sociedade digital equivale a estar privado do exercício da cidadania, o que o economista italiano Ricardo Petrella da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, define como Techno-apartheid.
Num cenário em que os países ricos já alcançaram hegemonia no comércio internacional e dominam as formas de conhecimento, será muito difícil que países como a Etiópia, encontrem modelos de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer condições de vida digna para 170 milhões de habitantes.

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